Fatwa foi redigida por importantes líderes ligados à Irmandade Muçulmana e salafistas
Um comitê religioso egípcio que inclui destacados líderes islâmicos
emitiu uma fatwa (édito religioso) que proíbe parabenizar "os cristãos e
as pessoas de outras convicções" por suas festividades, como o Natal e a
Páscoa, informa nesta sexta-feira (28/12) a imprensa local.
Segundo o jornal independente "Al Watan", esta entidade, autodenominada
Comitê Legítimo de Direitos e Reformas, tem como objetivo "investigar
os assuntos da sociedade para proteger as liberdades e a justiça
social".
Entre os membros do comitê estão o dirigente da Irmandade Muçulmana
Jairat al Shater, os xeques salafistas Yasser Burhami e Hazem Abu
Ismail, e o clérigo Safuat Higazi.
Vários analistas políticos criticaram nas últimas horas a Irmandade
Muçulmana – grupo no qual militava o presidente egípcio, Mohamed Mursi,
antes de ocupar seu atual cargo – por ter felicitado apenas em inglês,
através do Twitter, "os cristãos de todo o mundo", o que qualificam como
"dois pesos e duas medidas".
Os cristãos coptas, que representam cerca de um décimo dos mais de 80
milhões de egípcios, vivem um momento decisivo após a ascensão ao poder
dos islamitas no Egito, onde ocorrem episódios de tensão entre os
cristãos e a maioria muçulmana.
FONTE: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/26279/comite+religioso+egipcio+proibe+muculmanos+de+parabenizar+cristaos+por+natal.shtml?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter
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