quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

CRISTINA SOBRE FOTO FALSA DE CHÁVEZ: "CANALHADA"



terça-feira, 22 de janeiro de 2013

No atual ritmo das obras, São Paulo precisaria de 172 anos para construir Metrô similar ao de Londres


Ritmo médio de expansão anual do metrô de SP tem sido bem inferior ao do de Londres em 150 anos
Ritmo médio de expansão anual do metrô de SP tem sido bem inferior ao do de Londres em 150 anos

O metrô de São Paulo, o mais antigo do Brasil, precisaria de mais 172 anos, seguindo a média de expansão anual desde sua inauguração, para chegar à extensão atual do metrô de Londres, o mais antigo do mundo, que completou 150 anos nesta semana. O cálculo foi feito pela agência britânica de notíciasBBC  com base nos dados de extensão atual dos sistemas e dos anos de existência de cada um.
O sistema da capital paulista, inaugurado em 1974, tem hoje 74,3 quilômetros de extensão – numa média de expansão de 1,91 quilômetro por ano. O metrô de Londres, em operação desde janeiro de 1863, tem uma expansão média de 2,68 quilômetros por ano.
Se esse ritmo de expansão do metrô paulistano fosse mantido ao longo de 150 anos a partir de sua inauguração, a rede chegaria a uma extensão total de 286 quilômetros, ou 71% da extensão atingida pelo metrô londrino no mesmo período de tempo. A maioria dos outros sistemas de metrô brasileiros tem um quadro ainda pior do que o de São Paulo.
O único sistema com ritmo médio de expansão mais acelerado do que o de Londres é o de Brasília, inaugurado em 2001 e que conta atualmente com 42,4 quilômetros de extensão. Nesse período, o metrô se expandiu a um ritmo de 3,53 quilômetros por ano e precisaria de apenas mais 102 anos para chegar aos 402 quilômetros atuais do metrô de Londres.
Segundo os cálculos feitos pela agência britânica de notícias BBC, o metrô do Rio de Janeiroprecisaria de mais 300 anos para chegar à extensão atual do metrô de Londres, o de Recife precisaria de 257 anos, o de Porto Alegre, 305 anos, o de Belo Horizonte, 358 anos, e o de Teresina, 641 anos.
Questões técnicas
A comparação não levou em consideração o tempo de construção dos sistemas antes da inauguração – o de Brasília, por exemplo, ficou em obras por nove anos antes da abertura ao público e teve sua inauguração prevista adiada várias vezes.
Também não foram consideradas outras questões técnicas como a dificuldade de construção em cada terreno, exigências legais e ambientais de cada local que podem atrasar ou acelerar as obras e as realidades de cada cidade em relação a população, área e necessidades de transporte.
Os dados comparados pela agência britânica de notícias BBC indicam ainda uma diferença no ritmo de expansão se for considerado o número de estações abertas desde a inauguração da rede. O metrô de Londres tem um total de 270 estações  uma média de 1,8 estação aberta por ano de existência.
O metrô de São Paulo, com 64 estações, teve 1,64 estação aberta a cada ano o segundo maior ritmo de abertura de estações entre os metrôs brasileiros, atrás somente do de Brasília, com duas estações aberta por ano de existência.
O metrô do Rio de Janeiro abriu em média 1,03 estação por ano, o de Recife abriu 1 estação por ano, o de Porto Alegre 0,71 estação por ano, o de Belo Horizonte abriu 0,70 estação por ano e o de Teresina, que tem apenas nove estações, abriu 0,38 estação a cada ano de existência.
Comparação global
O mau desempenho do desenvolvimento dos sistemas de metrô brasileiros fica ainda mais evidente quando eles são comparados em uma lista de todas as redes de metrô em funcionamento no mundo. Para a comparação, foram descartados os sistemas inaugurados há menos de dez anos, para reduzir os riscos de desvios estatísticos.
A lista compilada pela agência britânica de notícias BBC  indica que o metrô de Xangai, na China, inaugurado em 1995, é o que tem o maior ritmo de expansão média do mundo, com 24,3 quilômetros e 16,2 estações inaugurados a cada ano. O sistema de Xangai, com 437 quilômetros de extensão, já ultrapassou a extensão do metrô de Londres e levou apenas 16,6 anos desde sua abertura para atingir o tamanho da rede da capital britânica.
Inaugurado em 2002, o metrô da capital da Índia, Nova Déli, tem a segunda maior média de expansão mundial, com uma média de 17,6 quilômetros abertos por ano. Em menos de 11 anos, o metrô de Nova Déli já tem mais que o dobro da extensão do metrô de São Paulo, com 193 quilômetros de linhas no total.
O metrô de Seul, na Coreia do Sul, foi inaugurado no mesmo ano que o de São Paulo 1974 , mas sua expansão média em seus quase 39 anos de existência é a terceira maior do mundo, com 14,33 quilômetros abertos a cada ano. Com isso, a cidade tem hoje a maior rede do mundo, com 558,9 quilômetros de extensão.
Em seu ritmo médio de expansão desde a inauguração, o metrô de São Paulo ainda precisaria de mais 254 anos para chegar à extensão atingida pelo metrô de Seul em menos de quatro décadas. Mesmo a rede de Brasília, que tem a maior média de expansão entre os sistemas brasileiros, precisaria ainda de mais 146 anos para se igualar à rede atual da capital sul-coreana.
Entre os sistemas de metrô em países latino-americanos, o da Cidade do México, inaugurado em 1969, é o de maior extensão, com 226 quilômetros de linhas no total e o décimo maior ritmo de expansão do mundo, com 5,14 quilômetros a mais em média por ano.
Mas a comparação indica ainda que a expansão das redes de metrô é irregular. O sistema mais antigo da América Latina, em Buenos Aires, que completa neste ano seu centenário, tem hoje apenas 48,5 quilômetros de extensão, com um ritmo de expansão médio de 0,68 quilômetro por ano.
fonte: http://correiodobrasil.com.br/noticias/brasil/no-atual-ritmo-das-obras-sao-paulo-precisaria-de-172-anos-para-construir-metro-similar-ao-de-londres/568989/

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Internação forçada de usuários de crack em clínicas divide opiniões de especialistas


Atualizado em  21 de janeiro, 2013 - 07:16 (Brasília) 09:16 GMT
Sob uma forte polêmica, começa a funcionar nesta segunda-feira um acordo entre autoridades de São Paulo que tornará mais ágil a internação forçada de usuários de crack em clínicas de desintoxicação.
Especialistas ouvidos pela BBC Brasil disseram esperar que a ação não se revele mais uma operação repressiva como já ocorreu no passado na Cracolândia – com o intuito aparente de apenas tirar os dependentes de drogas do centro da cidade, sem uma forma efetiva de tratamento.
A ação é baseada em um termo de cooperação técnica assinado pelo governo do Estado de São Paulo, Tribunal de Justiça, Ministério Público e OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
Ela cria uma equipe integrada por médicos, assistentes sociais e juízes sediados no Cratod (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas), no Parque da Luz, próximo a região da Cracolândia.
Segundo o desembargador Antônio Carlos Malheiros – responsável pela parte do TJ na parceria – os dependentes químicos serão levados ao local a fim de passarem por avaliação médica. Caso o usuário necessite de uma internação e se recuse a submeter-se a ela, promotores pedirão a um juiz de plantão que decida sobre uma internação compulsória.
Hoje a lei brasileira prevê três tipos de internação: voluntária, involuntária (por determinação do médico e familiares, se o paciente não tiver condições de decidir) e compulsória (por decisão judicial).
Por ordem do juiz, os dependentes de crack que necessitarem serão imediatamente levados contra sua vontade para uma clínica especializada conveniada com o o governo. Todo o processo deve acontecer em poucas horas.
Ao anunciar a parceria na semana retrasada, o governador Geraldo Alckmin afirmou que o Estado dispõe de aproximadamente 700 leitos especializados para atender os dependentes químicos, a maioria em clínicas conveniadas.

Convencimento

Grupo usa drogas na Cracolândia, no centro de São Paulo (foto: Getty Images)
Grupo usa drogas à luz do dia na Cracolândia, no centro de São Paulo
Malheiros disse que passou mais de seis meses visitando diariamente a Cracolândia para estudar o assunto. Ele diz acreditar que a solução para o problema do crack em São Paulo não é uma política higienista, de recolhimento em massa.
Para ele, a internação compulsória dos dependentes é necessária, mas deve ser usada apenas como "um exceção a regra".
O magistrado afirmou à BBC Brasil que estratégias do governo usadas no ano anterior – nas quais a Polícia Militar dispersou usuários de drogas do centro – não são as mais adequadas.
O ponto que mais preocupa especialistas é como serão feitas as abordagens aos dependentes químicos na Cracolândia a partir desta segunda-feira: por convencimento ou coerção.
Segundo Malheiros, a ideia da parceria é que a PM esteja presente, mas não participe das abordagens – que devem ser feitas apenas por assistentes sociais e agentes de saúde.
Porém não está claro como usuários contrários à própria internação serão levados espontaneamente para a avaliação médica.
Malheiros afirmou que alguns familiares estão se organizando para convencer e levar seus parentes usuários de crack ao Cratod.
Segundo o magistrado, o tempo de internação forçada determinado pelo juiz será de acordo com a orientação dos médicos.
Leia abaixo as opiniões dos médicos psiquiatras Ronaldo Laranjeira e Dartiu Xavier da Silveira, ambos da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) sobre o tema da internação forçada:
Para o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, a internação forçada é negativa, de maneira geral. Ela se justifica apenas em aproximadamente 5% dos casos, quando o dependente de crack também apresenta um problema mental grave. Segundo ele, o tratamento de usuários de drogas mais efetivo é voluntário e envolve visitas regulares a clínicas e centros especializados.
Silveira é um renomado professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), onde coordena o Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes.
Segundo ele, há situações específicas, do ponto de vista médico, nas quais se justifica a internação involuntária. Isso acontece quando o paciente apresenta psicose (delírios de perseguição e alucinações) ou risco iminente de suicídio.
"Essa pessoa pode não ter um juízo crítico da realidade e então cometer um absurdo, mas não é o crack que faz isso com ele, é o problema mental", disse.
Ele afirmou ainda que, embora os estudos sobre o tema sejam controversos, a taxa de recuperação dos dependentes é maior em um contexto ambulatorial do que no de uma internação.
"É relativamente fácil alguém ficar longe da droga quando está internado, isolado, em condições ideais. O difícil é se manter longe da droga quando você volta para o convívio com a família, com o emprego, com os problemas", disse.
"A consequência é que a grande maioria recai no primeiro mês depois da internação. Além do custo ser muito maior que um tratamento ambulatorial, a eficácia é menor".
Ele afirmou que a população de rua pode ser tratada de forma ambulatorial. Essa abordagem já é usada com frequentadores da Cracolândia. "Isso já é empregado de uma forma muito bem feita", disse.
O psiquiatra defende ainda que sejam oferecidos aos usuários o benefício das moradias assistidas – chamadas no exterior de "halfway houses", hoje ainda insuficientes no Estado -, onde eles receberiam além do teto, acompanhamento médico e ajuda para conseguir emprego e se restabelecer socialmente.
Sobre as críticas de que o número de dependentes na região não diminui ao longo dos anos, Silveira explica que o problema da Cracolândia é majoritariamente social e não médico.
"A condição de miséria da população de rua é decorrência de uma omissão do Estado, da falta de acesso a moradia, à saúde, à educação. O estado de vulnerabilidade em que eles se encontram os torna suscetíveis a se tornar dependentes químicos, mas a droga é consequência e não causa".
Segundo ele, frequentemente as autoridades fazem operações massivas na Cracolândia nas quais prevalece o caráter agressivo e repressivo em detrimento do tratamento por meio do convencimento. Ele citou como exemplo ações ocorridas no início do ano passado – onde policiais militares apenas espalharam os frequentadores da Cracolândia pelo centro da cidade.
"(Essas medidas) destroem anos de trabalho de confiança estabelecida entre o agente de saúde e o morador de rua".
"A gente precisa começar a dar a essa população condições mínimas de cidadania, de qualidade de vida. Isso é uma coisa que o Estado não quer encarar. (A atual ação) me parece mais uma tentativa de tomar uma medida com um impacto midiático, político".
"Mas a gente sabe que isso não vai resolver o problema. Um tipo de proposição dessa ordem é algo que não seria aceito em um país de primeiro mundo".


Estrangeiros têm US$ 60 bilhões em terras no Brasil


21/1/2013 10:18
Por Leandro Mazzini - de Brasília
Estrangeiros já compraram US$ 60 bilhões em terras no Brasil



Pesquisa confirma: PSDB é visto como partido associado a ricos e em queda

20/1/2013 10:16
Por Redação, com RBA - de São Paulo
As derrotas de Serra ajudaram a afundar a imagem do PSDB


Pesquisa do Ibope divulgada neste domingo confirma a tendência percebida nas urnas pelo PSDB, de se transformar em um partido associado aos mais ricos e em queda no total das preferências do eleitorado. Segundo a sondagem publicada no diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo, os tucanos são apontados como a sigla preferida de 23% dos entrevistados com renda familiar superior a dez salários mínimos.
Neste estrato, o PT foi de 23% em 1995 a 35% em 2001, caindo a 13% em outubro do ano passado, mês em que foi realizado o levantamento. No geral, porém, os petistas se mantêm bem à frente dos adversários, e os tucanos demonstram queda acentuada em todas as regiões. 24% dizem ter como sigla o Partido dos Trabalhadores, contra 6% do PMDB, em recuo desde a redemocratização, em 1985, e 5% do PSDB. Por região, o PT é indicado como partido preferido de 27% dos nordestinos, e tem 26% entre os moradores do Sudeste, 22% no Sul e 11% no Norte e no Centro-oeste.
Quando se leva em conta os dados econômicos, a pesquisa Ibope simplesmente confirma a tendência flagrada pelo cientista político André Singer, professor da Universidade de São Paulo (USP). Singer vem demonstrando que após a chegada ao Palácio do Planalto o PT passou a conquistar a simpatia entre os estratos mais baixos de renda, ao passo que o caso do “mensalão”, em 2005, significou um afastamento das classes mais altas. 
No final do ano passado, 56% dos brasileiros diziam não nutrir preferência por nenhuma sigla. Na primeira pesquisa, feita 24 anos antes, 61% dos entrevistados indicavam predileção por algum partido. No geral, todos apresentaram queda. O PT caiu nove pontos desde 2010, segundo o Ibope, quando 33% afirmaram preferência pela legenda do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O PSDB, porém, foi o que apresentou a queda mais dramática nas preferências. De 1995 a 2012, foi de 14% para 7% no Sudeste, tradicional reduto de políticos tucanos alçados ao plano nacional, especialmente São Paulo e Minas Gerais. Ainda assim, estes estados parecem continuar concentrando a base mais importante para a sigla de Fernando Henrique Cardoso, já que os patamares de preferência baixam a 5% no Norte e no Centro-oeste, 4% no Nordeste e 3% no Sul.
fonte: http://correiodobrasil.com.br/noticias/politica/pesquisa-confirma-psdb-e-visto-como-partido-associado-a-ricos-e-em-queda/572104/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=b20130121

domingo, 20 de janeiro de 2013

AMIGO DE DILMA, ANÍBAL CRITICA MODELO ELÉTRICO



PINHEIRINHO: UM ANO DEPOIS, MORADORES NÃO TÊM TETO



Pânico. É essa a reação que o ex-presidente provoca na Editora Abril!


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Dinheiro público garante sucesso de Eike Batista



Eike BatistaÉ grande a propaganda das possibilidades de sucesso e ascensão dentro do capitalismo. Mesmo no período de crise geral, os meios de comunicação se esforçam em alardear os “exemplos de sucesso” e de fortunas construídas por alguns poucos.
Nos últimos anos, um dos grandes escolhidos da mídia é o bilionário Eike Batista, com direito a capas de revista, entrevistas na televisão e, claro, muita propaganda de sua fortuna e de sua liderança empresarial.  Mas, como no sistema em que vivemos nada acontece por acaso, a mais recente empresa de seu grupo, a Six Semicondutores, é uma prova viva do favorecimento feito pelo Estado para aumentar a fortuna dos ricos.
Criada no mês de novembro, a fábrica de semicondutores (matéria-prima básica para a produção de chips de computadores) será instalada em Minas Gerais. Por ser o Brasil o quinto maior fabricante de computadores do mundo, ocupa um papel estratégico para o desenvolvimento de toda a indústria de tecnologia no país.  Para o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, a Six Semicondutores é “símbolo do avanço da sólida indústria brasileira rumo ao século XXI”.
Acontece que o Brasil já possui uma indústria de semicondutores, e uma empresa pública, ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, a Ceitec, criada em 2008, mas praticamente esquecida pelo ministro na construção dessa sólida indústria brasileira a que ele se refere.
Mais R$ 700 milhões para Eike
A Six Semicondutores terá seu início no final de 2014, com um custo estimado, para sua instalação, em R$ 1 bilhão. Os parceiros, ou melhor, beneficiados pelo Governo, serão a SIX Soluções Inteligentes (de Eike Batista), IBM, Matec Investimentos, Tecnologia Infinita WS-Intecs e os bancos estatais BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais) e o BNDESPAR, responsável pelas participações acionárias do BNDES.
Do total de ações da empresa, caberão ao BNDESPAR 33%, ao custo de R$ 245 milhões, o mesmo que a SIX Soluções Inteligentes, sendo os 34% restantes divididos entre os demais participantes. Se não bastasse esse grande apoio, o BNDES ainda aprovou um financiamento de R$ 267 milhões, e, para não restarem dúvidas do interesse em patrocinar o novo “projeto” de Eike Batista, a estatal Finep, Financiadora de Estudos e Projetos, liberou para a SIX um empréstimo de R$ 202 milhões. Resumindo: R$ 714 milhões de dinheiro público gastos na criação dessa empresa. E viva a iniciativa privada!
Mas por que Eike Batista? Será que o megaempresário, que de acordo com a lista da Forbes está entre as 10 maiores fortunas do mundo, o homem mais rico do Brasil com mais de R$ 30 bilhões, precisaria de um financiamento público para tocar sua empresa?
Será que uma análise de crédito séria deveria desconsiderar os constantes prejuízos que suas empresas vêm tendo ao longo dos últimos meses? De acordo com a consultoria Economática, de janeiro a setembro deste ano, as empresas de Eike tiveram um prejuízo de R$ 1,68 bilhão, 64% maior que o prejuízo do ano passado, de R$ 1,02 bilhão. O mesmo tratamento seria dado a uma pequena ou média empresa após dois anos de prejuízo em suas contas?
A verdade é que, para os capitalistas, a iniciativa privada só existe em seus discursos e na divisão dos lucros, pois na hora dos investimentos os recursos do Estado, arrecadados sobre os impostos dos mais pobres, são utilizados em seus interesses sem nenhuma cerimônia.
Sendo esse um setor tão importante para a indústria brasileira, o Governo, que é quem pagará a conta, deveria assumir a tarefa de impulsioná-lo mediante a criação de uma empresa pública, ou mesmo da utilização da Ceitec.
Fica claro, assim, que as grandes fortunas e grandes empresas não são obra do acaso ou do esforço de seus proprietários. São resultado de uma política combinada, de apropriação do trabalho do povo e da utilização de investimentos estatais, recursos estes que deveriam ser destinados a benefício de toda a população e não para impulsionar as fortunas de meia dúzia de famílias.
Rafael Pires,
militante do PCR
fonte: http://averdade.org.br/2012/12/dinheiro-publico-garante-sucesso-de-eike-batista/

Álvaro Dias é alvo de novas denúncias sobre enriquecimento ilícito



O possível envolvimento do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) com empresários ligados à origem do escândalo do ‘mensalão’, a Ação Penal (AP) 470, que o Supremo Tribunal Federal (STF) terminou de julgar em meados deste mês, piora a imagem pública do político tucano. Dedicado a apontar falhas de caráter em integrantes da esquerda brasileira, Dias bebeu do próprio veneno ao ver noticiada, nos últimos dias, a condenação judicial a que será submetido em um processo na Vara de Família de seu Estado. O processo, movido por sua filha menor de idade, levou-o a admitir a propriedade de cinco mansões em seu nome, no valor de R$ 16 milhões. À Justiça Eleitoral, o parlamentar declarou patrimônio de apenas R$ 1,9 milhão.
Em notícia divulgada nesta sexta-feira, na internet, Dias teria obtido parte dos recursos necessários à construção de seu patrimônio junto às empresas dos irmãos Basile e Alexandre George Pantazi, que estiveram envolvidas nos primórdios do escândalo nos Correios. A denúncia, reproduzida no blog Amigos do Presidente Lula, apresenta a ligação entre o senador paranaense no processo, que não está protegido por nenhum segredo de Justiça, que cita como ré a empresa AGP Administracão, Participação e Investimentos, cujo sócio-gerente seria Pantazis, dono também da Dismaf Distribuidora de Manufaturados. Esta última é a empresa envolvida nas investigações dos Correios e citada em reportagem da revista semanal de ultradireita Veja, de 13 de abril de 2011. Segundo a reportagem, a empresa teria pagado propinas ao PTB sobre contratos nos Correios.
Segundo o blog, “o aparecimento desta súbita fortuna causou perplexidade à nação brasileira, que pergunta: como o senador, da noite para o dia, aparece como um dos parlamentares mais ricos do Brasil?. Detalhe: o processo não está em segredo de justiça, ao contrário do que disse o senador em seu twitter, e não é uma mera disputa familiar. É uma disputa patrimonial graúda envolvendo mais 10 réus ao lado de Alvaro Dias, e quatro deles são pessoas jurídicas. Uma das empresas ré na causa é a AGP Administração, Participação e Investimentos Ltda., de Alexandre George Pantazis, indicando que Alvaro Dias teve algum tipo de negócio com esta empresa envolvendo os R$ 16 milhões em questão”.
“A Dismaf foi objeto de uma reportagem da revista Veja (pág. 64, edição 2212 de 13/04/2011), acusando a empresa de pagar propinas ao PTB sobre contratos nos Correios, no caso que deu origem ao ‘mensalão’ a partir da gravação feita por um araponga de Carlinhos Cachoeira, que levou Roberto Jefferson a dar a entrevista em 2005. A reportagem foi baseado na denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal. Declarada inidônea pelos Correios, a empresa não podia participar de licitações, mas ganhou uma na Valec (que constrói a ferrovia norte-sul) para fornecer trilhos. O fato foi alvo de auditoria na CGU e foi um dos motivos para demissão do ex-presidente da Valec, o Juquinha”. Somente uma investigação sobre os contratos e quebra de sigilo bancário “poderá esclarecer o real envolvimento do senador tucano com o dono da Dismaf”, acrescenta o texto.
O Correio do Brasil tentou entrar em contato com o senador, tanto por telefone quanto na área de contato do sítio que ele mantém na internet, mas sem nenhum retorno até o fechamento desta matéria. Em sua página do microblog Twitter, Dias apenas postou, no final da manhã desta sexta-feira, uma mensagem cifrada:
“Não vou subestimar a inteligência das pessoas que confiam em mim respondendo a inimigos levianos, desonestos A ma fé tem como resposta a ação”.
Fonte: Correio do Brasil

Maduro diz que Chávez está muito feliz pela Venezuela

Vice-presidente contou durante encontro com as forças armadas que líder venezuelano está "muito feliz" com a evolução do país

Em um encontro com as Forças Armadas, o vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta quarta-feira (16/01) que Hugo Chávez lhe disse estar sentindo "uma grande felicidade" por ver como o país caminha durante sua ausência. O presidente venezuelano está em Cuba desde dezembro por conta da quarta cirurgia de seu tratamento para curar um câncer na região pélvica.
Efe

Maduro e o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, em encontro com as forças armadas em Caracas

"Nós estivemos em Cuba com Chávez há 48 horas e ontem nos comunicamos com o ministro Jorge Arreaza. O presidente realmente sente uma grande felicidade de ver como seu país evolui", disse o vice.

Por sua vez, o ministro da Defesa, almirante Diego Molero, que entregou a Maduro um plano de propostas das Forças Armadas para o planejamento do novo governo, o “Plano da Pátria 2013-2019”, afirmou que as Forças Armadas são leais a Chávez e leu um "pronunciamento" dos militares com palavras de apoio e solidariedade ao presidente e a seu gabinete.

“Nós, soldados da pátria, acatamos e faremos cumprir a decisão do TSJ (Tribunal Supremo de Justiça), que estabelece que o Poder Executivo constituído pelo presidente, vice-presidente, ministros e demais órgãos da administração seguirão exercendo suas funções. Dessa forma, a FANB (Força Armada Nacional Bolivariana) apoia a decisão do órgão jurídico máximo, ao mesmo tempo que ratifica a subordinação e lealdade institucional ao comandante”.

Maduro afirmou nesta quarta-feira em seu discurso que "uma minoria" da oposição acredita que o ato a favor de Chávez é inconstitucional e desconhecem Maduro como vice-presidente, dizendo que ele está usurpando as funções presidenciais. O vice-presidente se referia à rejeição da oposição à sentença do Supremo que aprova o adiamento do juramento de Chávez e a continuidade do Governo que finalizaria as funções em 10 de janeiro.

Nesse contexto, Maduro disse, durante o comparecimento na Assembleia Nacional para apresentar o relatório de Gestão de 2012, que funcionários foram "provocados" por deputados opositores. "Provocaram e vocês sabem como: dizendo mentiras (...), provocando quando todo o mundo está discutindo, porque todo o mundo tem limites e nós, além disso, viemos da rua", sustentou.

"Nós não somos burgueses e nem oligárquicos. Nós somos gente da rua, mas temos que saber o que estamos fazendo em cada momento", acrescentou Maduro ao explicar por que não fez nada contra as provocações.

“Apareça!”

Por sua vez. o líder da oposição venezuelana, Henrique Capriles, exigiu que o presidente  Chávez "apareça" e explique à população o que está se passando em seu governo, após ser divulgado que o líder assinou um decreto designando o novo chanceler.

"Se o presidente da República pode assinar decretos, eu o chamo para que ele apareça, fale com a Venezuela e lhe diga que é o que está se passando nesse governo, porque na Venezuela o que há é desgoverno", afirmou Capriles durante o juramento de seu cargo de governador do Estado de Miranda.

Capriles se referiu ao decreto publicado hoje no Diário Oficial com a designação do ex-vice-presidente Elías Jaua, como novo chanceler da Venezuela. Essa foi a primeira decisão assinada pelo chefe de Estado desde que ele viajou para Cuba em 10 de dezembro. Desde esta data, quando a televisão estatal divulgou imagens nas quais Chávez delegou o comando político do país para o vice-presidente Nicolás Maduro e tomou juramento do ministro da Defesa, Diego Molero, o governante não apareceu e seu estado de saúde é informado por meio de comunicados divulgados pelo governo.

Ao discursar em nome do chefe de Estado em uma sessão da Assembleia Nacional para entregar o relatório de gestão 2012, Maduro anunciou que Chávez, hospitalizado em Havana, decidiu designar Jaua como novo ministro das Relações Exteriores. Jaua substituiu o próprio Maduro, que atuava como chanceler desde agosto de 2006.

Capriles, que derrotou o novo chanceler nas eleições regionais de 16 de dezembro pelo governo de Miranda, disse durante seu discurso de hoje que agora que Jaua perdeu o governo estadual é "premiado com a chancelaria".
FONTE: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/26614/maduro+diz+que+chavez+esta+muito+feliz+pela+venezuela+oposicao+exige+que+presidente+apareca.shtml

PB: AÉCIO TORCE PELO "APAGÃO" E PELO "PIBINHO"