27 de Dezembro de 2012 • 16h06
• atualizado às 16h18

Foto: Divulgação
Responsável por periciar todas as drogas apreendidas pelas polícias
Civil e Militar do Pará, o Laboratório do Centro de Perícias Científicas
(CPC) Renato Chaves tem recebido com frequência amostras de cocaína com
diversas colorações. Chamada de "cocaína colorida", a nova mistura
química é feita por meio de uma mistura de corantes que alteram sua cor
original, o branco, transformando-a nas cores vermelho barrento, preto,
roxo, marrom e cinza. A perita criminal Izameire Correa, gerente do
Laboratório de Toxicologia Forense, explicou que a intenção dos
traficantes é dificultar a identificação dos entorpecentes, já que as
drogas ficam parecidas com produtos comuns, como rapadura e colorau.
"Hoje, a cocaína está sendo comercializada em outras cores para dificultar a sua identificação, tentar burlar os agentes policiais nas suas operações e para aumentar sua quantidade. Entretanto, polícia e perícia já estão preparadas para combater o que podemos chamar de nova modalidade de tráfico. A perícia é parte fundamental desse combate, pois somente por meio de nossas análises é possível afirmar se o que foi apreendido é ou não entorpecente", disse.
De acordo com Izameire, são realizados vários testes para identificar se o material é cocaína ou não. "A olho nu não é possível identificar se a substância colorida é ou não cocaína, somente após os testes é que confirmamos. É realizado, primeiramente, um teste de reação colorimétrica com reagentes apropriados, para saber qual substância está presente no entorpecente. Após esse teste, fazemos o exame chamado cromatografia, que nos ajuda na identificação de uma cor e que comparamos com a cor padrão de cada substância. Isso nos dá a confirmação final", afirmou.
FONTE: http://noticias.terra.com.br/brasil/policia/pa-cocaina-colorida-e-vendida-para-dificultar-identificacao,6c791b5fa8ddb310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html
"Hoje, a cocaína está sendo comercializada em outras cores para dificultar a sua identificação, tentar burlar os agentes policiais nas suas operações e para aumentar sua quantidade. Entretanto, polícia e perícia já estão preparadas para combater o que podemos chamar de nova modalidade de tráfico. A perícia é parte fundamental desse combate, pois somente por meio de nossas análises é possível afirmar se o que foi apreendido é ou não entorpecente", disse.
De acordo com Izameire, são realizados vários testes para identificar se o material é cocaína ou não. "A olho nu não é possível identificar se a substância colorida é ou não cocaína, somente após os testes é que confirmamos. É realizado, primeiramente, um teste de reação colorimétrica com reagentes apropriados, para saber qual substância está presente no entorpecente. Após esse teste, fazemos o exame chamado cromatografia, que nos ajuda na identificação de uma cor e que comparamos com a cor padrão de cada substância. Isso nos dá a confirmação final", afirmou.
FONTE: http://noticias.terra.com.br/brasil/policia/pa-cocaina-colorida-e-vendida-para-dificultar-identificacao,6c791b5fa8ddb310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html
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