quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

PM é morto em frente à casa da mãe na Grande SP


Um policial militar foi assassinado a tiros na tarde desta quarta-feira (26) em Mogi das Cruzes (Grande São Paulo).
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o cabo Luís Antônio da Silva, 46, foi atingido quando estava de folga. Ele é o 107º PM morto neste ano no Estado.
Silva começaria a trabalhar algumas horas depois, à noite. A vítima foi alvejada por seis tiros, sendo cinco deles no rosto e um na nuca.
O policial foi surpreendido por volta das 13h, quando saía da casa da mãe dele, no bairro Vila Natal.
Segundo relatos de testemunhas à Polícia Civil, os atiradores estavam num carro.
Ninguém conseguiu anotar a placa do veículo nem informar quantos eram os assassinos e nem quais eram as características físicas deles.
Silva chegou a ser socorrido no pronto-socorro Luzia de Pinho Melo, mas não resistiu aos ferimentos.
Após o crime, os atiradores fugiram. Até a conclusão desta edição ninguém havia sido preso pelo assassinato.
O caso foi registrado no 1º DP de Mogi das Cruzes e será encaminhado ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
Folha de São Paulo

PM é assassinado com seis tiros na vila Natal
O cabo Luiz Antônio da Silva, de 47 anos, que trabalhava na 2ª Companhia, do 17º BPM/M, em Jundiapeba, fez a sua última refeição ontem (26), na casa de sua mãe Maria Césaria de Paula. Às 13h10, ele saiu e se dirigia à sua residência, na Rua Anísio Lemes da Silva, na Vila Natal, mas antes de alcançar o portão foi baleado cinco vezes, no lado direito do rosto, e levou um tiro na nuca. Uma equipe da Polícia Militar o socorreu ao Hospital Luzia de Pinho Melo, no Mogilar, mas já chegou praticamente morto.
O capitão Gilberto Ito, comandante da 1ª Companhia, do 17º BPM/M, liderou pessoalmente as primeiras diligências que podem esclarecer o crime. “A população não deve ficar preocupada, a Polícia Militar está em alerta constante. Nós estamos verificando se a causa da morte do policial foi por algum motivo pessoal”.
Ele ainda esclareceu que “ainda não se pode dizer se o assassinato do cabo tem relação com o homicídio de Kaique, em outubro, na Vila Natal”.
O delegado Eduardo Peretti e os policiais civis Maurício Côrrea e Veloso, do Distrito Central, registraram a ocorrência. A autoridade mandou preservar o local e acionou equipes da Polícia Científica de Mogi e do Setor de Investigações, o qual irá cuidar das buscas.
O cabo Luiz Antônio estava de folga. À noite, ele deveria assumir o seu serviço na Base de Segurança Comunitária, no Distrito de Taiaçupeba.
Segundo os policiais, ele não teve condições de reagir. Na cintura , levava uma pistola automática, de calibre 380, carregada.
A arma é a mesma que o cabo Luiz afirmou ter sido furtada na tarde de 12 de outubro, em sua casa, na Vila Natal. Neste mesmo dia à noite,  Kaique de Matos Eugênio, de 19 anos, foi morto a tiros.
O crime teria sido cometido por Luiz Antônio em meio a uma discussão de Kaique e a sua namorada MPS, na Vila Natal. Ela é sobrinha do policial.
O delegado Luiz Roberto Biló, do Setor de Homicídios, vinha investigando a execução de Kaique. Há informações de que o pai do rapaz  pedia com frequência a elucidação do assassinato, o qual tinha como suspeito o cabo.
Luiz Antônio ingressou na PM em 1985. Ontem, a ex-mulher e a família do policial queriam os seus documentos, mas o delegado Peretti disse que os mandaria para o Setor de Homicídios.
No início da década de 2000, o cabo Luiz perdeu um irmão policial, o qual foi eliminado a tiros em briga de bar. A mãe dele, Maria Césário ficou chocada com a morte do cabo Luiz. “Ouvi os tiros e ao sair ele já estava morto. O meu filho já estava sendo ameaçado”. O fato foi informado à Corregedoria da PM. 
(Laércio Ribeiro)
O Diário

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